O Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) celebrou um marco ambiental significativo com a bem-sucedida plantação de 360 árvores na sua mini-floresta urbana. A iniciativa, realizada em colaboração com a Junta de Freguesia da Estrela no dia 2 de fevereiro, contou com a participação ativa da comunidade académica e local.
A plantação, que marca o início deste projeto ambiental, envolveu a criação de uma clareira de 300 m2, parte de um total planeado de 800 m2 para o projeto. Esta oficina de plantação reflete o compromisso do ISEG em integrar o pensamento e a prática para contribuir para um ambiente mais sustentável na cidade de Lisboa.
A mini-floresta torna-se assim um laboratório vivo, oferecendo oportunidades de aprendizagem e interação com a natureza para membros da comunidade académica e residentes locais. Integrada no projeto de investigação TERRARE, desenvolvido no SOCIUS/CSG pela investigadora Oriana Rainho Brás, a mini-floresta representa a convergência entre o movimento ecológico e a economia. O projeto conta ainda com a colaboração do biólogo António Alexandre da 2Adapt-Serviços de Adaptação Climática e FCUL, e com a parceria da ValorSul-Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos das Regiões de Lisboa e do Oeste, SA, que fornece o composto orgânico para enriquecimento do solo.
Desde a sua conceção, o ISEG tem acolhido a ideia da mini-floresta como parte integrante dos esforços contínuos da Escola em direção à sustentabilidade no campus. Os benefícios socioambientais das mini-florestas urbanas, tais como a regulação de temperatura, a fixação de carbono, a redução da poluição e o estímulo à biodiversidade, são fundamentais para a promoção de ambientes urbanos mais saudáveis.
Ao integrar-se nesta rede de mini-florestas da região metropolitana de Lisboa, o ISEG reforça o seu compromisso com práticas sustentáveis e a promoção do bem-estar ambiental. O Professor João Duque, presidente do ISEG, envolvido no projeto, expressou a importância desta iniciativa, afirmando: “A mini-floresta é um exemplo tangível do compromisso do ISEG com a regeneração social e ambiental, uma abordagem essencial para construirmos um futuro mais sustentável. Podíamos ter contratado um arquiteto paisagista e construído um jardim, mas preferimos acolher uma mini-floresta, um espaço que está mais de acordo com a nossa cultura e valores, mais livre, autónomo e duradouro, onde existe uma competição saudável entre as espécies que nele habitam”, conclui.