Aluno: Lucas Nunes De Senna Dias
Resumo
Durante a década de 90 as companhias de seguro no Brasil promoveram ativamente a venda do plano de Benefício Definido, oferecendo aos participantes uma anuidade vitalícia, com rentabilidade mínima de 6% ao ano, adicionada da variação da inflação, medida pelo índice IGP-M (Índice Geral de Preço de Mercado).
Após controlar a grave crise econômica que o Brasil vivia, tornou-se um desafio para as seguradoras obter retornos maiores que os passivos assumidos com a garantia mínima de 6% ao ano acima da inflação medida pelo índice IGP-M.
O investimento dos ativos no título público brasileiro chamado NTN-C (Nota do Tesouro Nacional, Série ? C) que possui pagamento de cupons semestrais de 6% ao ano, acima da variação do IGP-M, foi a alternativa para mitigar os riscos com as obrigações assumidas.
Contudo, o governo brasileiro em 2006 vendeu o último lote desse título, não realizando mais a emissão do mesmo, o que forçou as seguradoras a analisarem uma nova alternativa para seus investimentos. O título público brasileiro indexado pelo IPCA, chamado NTN-B (Nota do Tesouro Nacional, Série ? B) que possui pagamento de cupons semestrais de 6% ao ano, acima da variação do IPCA passou a ser uma alternativa viável as seguradoras.
O presente estudo irá mensurar o Valor em Risco para essas companhias, baseado na composição de uma carteira de investimento baseada em NTN-B em vez de uma carteira de investimentos baseada em NTN-C .
Trabalho final de Mestrado