A internacionalização para a Europa Setentrional: o caso da empresa Ancorpor

Factores como a globalização e consequente liberalização dos mercados levam a que múltiplas empresas tenham de reagir aos novos desafios que lhes são impostas, de forma a que possam contornar a concorrência e permanecer fortes no mercado ou mesmo garantir a sua própria sobrevivência. A internacionalização aparece então como uma das respostas empresariais a estes desafios. O presente trabalho tem como premissa a escolha do país mais adequado, dentro de um grupo de países da Europa Setentrional, para a internacionalização de uma empresa do sector da Geotecnia, onde são tidos em consideração factores como o sector em que a empresa se insere e o grau de receptividade do país para onde se pretende internacionalizar. O projecto funciona então como uma espécie de guideline teórico-prática metodológica para a escolha de um mercado geográfico para onde se pretenda entrar a fim de se realizar negócios. Os dados relevantes ao estudo foram obtidos através da realização de uma entrevista e da técnica de recolha de informação desk research, com ênfase nos instrumentos de apoio à tomada de decisão como o Doing Business, o Enabling Trade Index e as Dimensões Culturais de Hofstede. A escolha final da Suécia como o país mais indicado, após ocupar o pódio nas categorias consideradas mais relevantes, é depois suportada através do uso da conhecida Ferramenta das Distâncias ou Modelo CAGE.