A influência da atratividade organizacional e da external equity na job performance do auditor

A auditoria tem vindo a assumir um papel essencial na sociedade, na medida em que confere uma maior credibilidade ao relato financeiro das empresas, reduzindo assim o risco de escândalos financeiros e o aumento da transparência das economias. Para tal, é necessário que as equipas de auditoria se encontrem nas condições necessárias para desempenharem uma auditoria de qualidade. Tendo em conta esta importância, vários estudos têm-se dedicado a investigar fatores que possam comprometer a job performance do auditor, e afetando assim a qualidade de auditoria. Desta forma, a atratividade organizacional tem vindo a destacar-se com um potencial fator, capaz de afetar o desempenho dos indivíduos, na medida em que se relaciona com a satisfação das suas necessidades e expetativas dentro da organização. Além disso, o tema external equity também tem sido alvo de especial atenção pelos investigadores, uma vez que é essencial garantir uma remuneração equilibrada entre as firmas, para que se garanta o bom desempenho das mesmas. O presente estudo tem como objetivo avaliar a influência da atratividade organizacional e da external equity na job performance do auditor. Adicionalmente, pretendemos investigar o efeito moderador do sexo nas relações entre as variáveis independentes e a variável dependente do presente estudo. Para análise dos dados, recorremos ao método Partial Least Squares – Structural Equation Model com uma amostra de 113 indivíduos, onde as respetivas respostas foram recolhidas através de um inquérito por questionário. Os resultados sugerem que não existe influência da atratividade organizacional na job performance do auditor. Contudo, foi possível verificar que existe uma relação positiva entre a external equity e a job performance do auditor. Adicionalmente, verificámos que a variável sexo dos auditores não modera as relações inicialmente analisadas.