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Os Determinantes da Estrutura de Capital das Pequenas e Médias Empresas Portuguesas - Uma Comparação por Regiões

Aluno: Henrique Jorge Silveira Pereira


Resumo
É incontestável que o acesso ao financiamento assume um papel fulcral para o desenvolvimento da atividade de cada empresa, assim como para o seu contínuo crescimento. A realidade é que o tecido empresarial português é constituído maioritariamente por PMEs, sendo estas as que mais impulsionam o crescimento económico nacional. Neste sentido, torna-se essencial o estudo do comportamento das PMEs, dado o seu papel crucial na economia portuguesa. Como é evidente, um dos principais objetivos das empresas é a maximização do valor, o que está diretamente relacionado com a Estrutura de Capital. Esta revela a combinação entre o capital próprio e o capital alheio de forma a cumprir as necessidades financeiras, e por isso é que é importante que o gestor de cada empresa tome a decisão mais eficiente no peso que irá atribuir a cada uma destas fontes, de forma que os custos de capital sejam reduzidos e a maximização do valor seja alcançada. Deste modo, o foco deste Trabalho Final de Mestrado é investigar de que modo a realidade empresarial das PMEs portuguesas validam os argumentos propostos pela literatura nos determinantes da Estrutura de Capital, e de que forma esses determinantes que justificam as praticas empresariais, podem variar de acordo com as regiões de Portugal. Ao longo deste estudo, comprovou-se que os determinantes apresentam uma relação idêntica àquela que é defendida pela literatura, com exceção da variável Dimensão, que apresenta uma relação negativa com a dívida. Verificou.se ainda que a variável Outros Benefícios Fiscais para além da Dívida apresenta um comportamento diferente na região Sul, uma vez que era esperado uma relação negativa com o nível de dívida, o que não se verificou.


Trabalho final de Mestrado