Aluno: InÊs Isabel Gentil Das Neves
Resumo
A presente dissertação explora as relações teóricas entre incentivos, motivação, performance individual e satisfação no trabalho. Ademais, o género é teorizado como um moderador nas referidas relações. Para testar empiricamente o modelo teórico, foram recolhidos dados primários através da aplicação de um questionário direcionado a gestores de Pequenas e Médias Empresas (PME) portuguesas. Aplicou-se o Modelo de Equações Estruturais dos Mínimos Quadrados Parciais (PLS-SEM), especificamente o software Smart PLS 3.0., na análise dos dados.
Os resultados sugerem que benefícios e incentivos não-monetários intrínsecos estão positivamente relacionados com a satisfação, enquanto as penalizações estão negativamente relacionadas com a mesma. A análise revela também relações positivas entre a motivação intrínseca e a performance e entre a motivação extrínseca e a satisfação no trabalho. Relativamente às diferenças de género, o estudo revela que práticas de pay-for-performance estão mais positivamente relacionadas com a performance dos homens do que das mulheres. Adicionalmente, práticas de penalizações estão mais negativamente relacionadas com a performance das mulheres do que dos homens. Contudo, existe uma relação positiva entre penalizações e satisfação no trabalho para as mulheres, sendo que esta mesma relação é negativa para os homens. Por fim, evidencia-se uma relação negativa entre a motivação extrínseca e a performance para as mulheres, mas não para os homens.
Trabalho final de Mestrado