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IDADE, ANTIGUIDADE, AUTONOMIA E PROPENSÃO AO RISCO: SERÃO ESTAS CARACTERÍSTICAS DIFERENCIADORAS NOS INCENTIVOS, PERFORMANCE E SATISFAÇÃO NAS EMPRESAS?

Aluno: Catarina Melim Perestrelo


Resumo
Os estudos realizados até hoje, sugerem que a idade do indivíduo e a sua antiguidade numa organização, influenciam os níveis de autonomia e de propensão ao risco. Por sua vez, os níveis de autonomia e propensão ao risco podem traduzir-se em diferentes tipos de incentivos. Enquanto características demográficas e diferentes tipos de incentivos podem ter impacto na satisfação e na performance dos gestores. Nesta dissertação examinaram-se as relações entre as características demográficas (idade e antiguidade), autonomia, propensão ao risco, tipos de incentivos, satisfação no trabalho e performance individual, a partir de um questionário a gestores de empresas portuguesas. Para tal, utilizou-se uma análise de equações estruturais pelo método dos mínimos quadrados parciais, através do software SMART-PLS. Os resultados sugerem que a idade está negativamente relacionada com a propensão ao risco e que a propensão ao risco está positivamente relacionada com a utilização de incentivos monetários. Além disso, mostram uma relação positiva entre a autonomia e os incentivos monetários e benefícios. Os resultados revelam também relações positivas entre antiguidade e satisfação no trabalho, entre os diferentes tipos de incentivos (monetários, não monetários e benefícios) e a satisfação,entre incentivos monetários e performance, e finalmente entre benefícios e performance. Este estudo contribui para a literatura ao mostrar como a autonomia e a propensão ao risco podem explicar a utilização de diferentes tipos de incentivos nas empresas portuguesas. Adicionalmente, reitera a importância da utilização dos sistemas incentivos para melhorar a satisfação no trabalho e performance dos gestores.


Trabalho final de Mestrado