Escala da Cidade e Rede Urbana; o Caso da China

Através dos princípios básicos da economia urbana e da geografia económica, esta dissertação constata que a formação e o desenvolvimento das aglomerações urbanas estão no movimento contraditório do agrupamento e difusão das atividades económicas, e que a força motriz fundamental é a economia de aglomeração. Sob esta perspetiva, analisamos as limitações da compreensão governamental da economia de escala urbana e as políticas do governo sob a hierarquia administrativa no processo de urbanização na China, que indiretamente levam à distribuição desigual dos recursos urbanos, e às dificuldades do desenvolvimento da hierarquia urbana. Com base nisso, e verificamos que a escala na aglomeração urbana está positivamente correlacionado com o desenvolvimento económico, e que a economia de aglomeração urbana é a chave para aliviar a polarização da escala urbana na China. No que respeito à parte empírica, esta dissertação explora várias pesquisas quantitativas já desenvolvidas para verificar o efeito positivo da aglomeração urbana no desenvolvimento económico. As dez maiores aglomerações urbanas da China representam 60% do PIB com menos de 10% da área territorial. Além disso, abordam-se pesquisas sobre o grau da primazia das cidades centrais para as aglomerações urbanas Beijing-Tianjin-Hebei, Delta do Rio Yangtze e Delta do Rio das Pérolas e evidencia-se o efeito impulsionador das cidades centrais nas cidades vizinhas da região. Atualmente, o grau da primazia da cidade central na aglomeração urbana chinesa ainda é relativamente baixo, e fortalecer ainda mais a construção diferenciada de cidades regionais talvez possa ser uma forma política eficaz de coordenação.