-As Alterações Climáticas e a Cooperação Internacional – o caso da Fundação Fé e Cooperação (FEC)

No decorrer das últimas décadas, tem-se vindo a assistir a um aumento estonteante da frequência e intensidade dos desastres e catástrofes naturais. O continente africano, apesar de ser o que menos contribui para este tipo de fenómenos, é o que tem sofrido mais com os mesmos, sendo que tem vindo a registar temperaturas elevadíssimas, secas, inundações, ciclones, entre outros desastres naturais, o que poe em causa milhões de vidas humanas, e que é, de facto, bastante preocupante. Neste sentido, algo absolutamente fundamental é precisamente a aceleração da construção e apoio à mitigação e adaptação às alterações climáticas em África, no sentido de fortalecer a resiliência das comunidades mais vulneráveis a este tipo de catástrofes naturais. Para fazer face a este problema que assola, não só os países do Sul Global, como todo o mundo, foram assinados e implementados um conjunto de Acordos Internacionais, nomeadamente a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (UNFCCC), o Protocolo de Kyoto, o Acordo de Copenhaga, o Acordo de Paris, e o Quadro de Sendai para a Redução de Risco de Desastres 2015-2030, para citar os mais relevantes. A cooperação internacional joga um papel fundamental no que respeita a esta temática. Neste sentido, este trabalho debruça-se sobre a temática subjacente à mitigação, adaptação e resiliência das comunidades mais vulneráveis à degradação ambiental, bem como algumas intervenções levadas a cabo pela ONGD Fundação Fé e Cooperação (FEC) neste âmbito, em que, de alguma forma, o estagiário esteve envolvido.