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a pequena economia insular e a abertura ao exterior caso de cabo verde

Aluno: Elaine Sophie De Jesus Freire Tavares De Pina


Resumo
O principal objetivo deste trabalho é analisar as opções políticas adotadas pelo governo Cabo-verdiano desde a independência até o ano 2010 e perceber se estas foram suficientemente eficazes para minimizar os efeitos da insularidade no país. Como podemos verificar ao longo da sua história, Cabo Verde sempre almejou converter as suas fraquezas em fontes de forças e dinamismo, mas isso não se verificou em todas as opções políticas do governo. Com advento da II República, e a queda do regime monopartidário, foi redesenhada uma nova arquitetura política, no qual trouxe consigo transformações institucionais importantes que possibilitaram o país alcançar resultados positivos no seu desenvolvimento económico. Porém, essas transformações institucionais e estruturais na economia Cabo-verdiana foram acompanhados igualmente de alguns riscos. Referimos aqui aos efeitos da crise da zona Euro, e ao possível esgotamento de alguns dos fluxos de financiamento interno, que poderão ou não ter consequências diretas para a economia. Estamos convencidos que uma das formas para ultrapassar tais efeitos é responder com estratégias políticas proactivas e flexíveis, tendo como exemplo a especialização sectorial competitiva dentro do mundo global. Só assim o país é capaz de minorar estas consequências e dar seguimento ao projecto de desenvolvimento e crescimento económico. Aposta no sector do turismo de modo integrado, sustentável e de qualidade parece ser uma das alternativas, assim como a opção pela integração cuidada e não plena no espaço da CEDEAO.


Trabalho final de Mestrado