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As Escolas Comunitárias na Guiné-Bissau e a Cooperação Portuguesa para o Desenvolvimento

Aluno: Raquel Rodrigues Sobral


Resumo
A educação tem sido alvo de diversas acções a nível mundial, quer por parte dos governos nacionais, quer das instituições internacionais. Todavia, este sector apresenta ainda desafios de diferentes naturezas, nem sempre visíveis na análise dos números divulgados por diferentes organismos no que respeita à evolução do acesso à educação. No caso específico da Guiné-Bissau, importa realçar as dificuldades de acesso ao ensino por parte de algumas comunidades que vivem nas regiões rurais e mais isoladas do país. As respostas encontradas pela população à não acção por parte do Estado na resolução dos problemas da sociedade guineense, passam pela participação activa na criação de escolas geridas pela própria comunidade. As escolas comunitárias, como complemento das instituições públicas, são um veículo para a população superar parcialmente o problema da alfabetização e, consequentemente, da pobreza, promovendo e incentivando a sua participação e a concretização de objectivos comuns. A educação comunitária surge como uma resposta à problemática da pobreza e do desenvolvimento das zonas rurais, onde o apoio de projectos de cooperação para o desenvolvimento desenvolvidos por ONGs em parceria com o Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD), actual Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, I. P. (Camões I.P.), é fulcral para a manutenção e sustentabilidade deste tipo de ensino.


Trabalho final de Mestrado