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Estimating Gender Differences in the Probability of Unemployment: Evidence From Portugal.

Aluno: Joana Luzia Monteiro Passinhas


Resumo
Através de um modelo dinâmico probit de efeitos aleatórios, estimou-se a probabilidade de desemprego em Portugal de forma a avaliar se existem diferenças entre géneros nos efeitos parciais médios e na persistência do desemprego. Os dados utilizados provêm do Inquérito ao Rendimento e Condições de Vida (ICOR) para o período entre 2010 e 2013. A estimação é feita ao mesmo tempo que se controla pela heterogeneidade individual não observada e pelo problema das condições iniciais, que ocorre pelo fato de não se conhecer o processo estocástico que originou o estado de desemprego observado. Encontrámos forte evidência empírica de persistência do desemprego, e alguma evidência de que esta persistência é mais pronunciada para os homens. Através da inclusão de um efeito fixo especifico para as mulheres, que pretende captar o efeito da discriminação de género num período de instabilidade no mercado de trabalho, concluímos que existe evidência estatística de maior probabilidade de desemprego para as mulheres. Este trabalho tem como principais contributos o estudo dos determinantes da probabilidade de desemprego, que representa uma carência da literatura em economia do trabalho, no fato de o estudar num período de grande desemprego em Portugal, e no especial enfoque que dá à persistência do desemprego e à discriminação de género.


Trabalho final de Mestrado