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Modelação do Risco de Longevidade

Aluno: Hosana Rachel Bessa De Sousa


Resumo
A gestão do risco é um dos temas mais discutidos dentro das instituições financeiras do mundo inteiro. O controlo efetivo do risco e sua mensuração é de extrema importância, permitindo a uma empresa se manter estável, prever possíveis perdas e até mesmo reduzir consideravelmente perdas em momentos de instabilidades. No âmbito das empresas que operam no ramo vida, a longevidade é um dos temas que tem assumido cada vez mais materialidade, quer pelo desenvolvimento da medicina, quer pelo desenvolvimento tecnológico que permite maior acesso ao conhecimento e consciencialização da população sobre prevenção de doenças. Neste sentido, as empresas de seguros de vida têm o desafio de gerir o risco de longevidade, tendo em conta técnicas realistas face à sua população segurada e ao perfil de risco da companhia. Com o Solvência II, o risco de longevidade passou a ser mandatário de ser calculado para as seguradoras da União Europeia que estão expostas a este risco. A Diretiva 2009/138/CE definiu a fórmula padrão para o seu cálculo. No entanto, a mesma Diretiva permitiu a utilização de modelos internos, por parte das empresas de seguros, mediante aprovação do regulador. O objetivo deste trabalho é modelar a mortalidade e mensurar o risco de longevidade com dados da população portuguesa, considerando três modelos distintos, nomeadamente os modelos de Lee Carter, Age-Period-Cohort e Cairns, Blake and Dowd. Estes resultados serão comparados com o cálculo do risco de longevidade, tendo em conta a metodologia proposta pela fórmula padrão.


Trabalho final de Mestrado