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Capacidades de Ambidestria e Comércio Electrónico e a Resiliência das Empresas: Uma Abordagem Configuracional

Aluno: MÁrcia Andreia Pereira Fernandes


Resumo
A pandemia causada pela COVID-19 afetou as condições normais de laboração de muitas empresas, tendo sido o setor do retalho um dos mais afetados. Devido ao impacto que a pandemia teve não só sobre as empresas, mas também sobre os consumidores em geral, verificou-se um aumento de adesão ao comércio eletrónico. Nesta ótica, tem sido proposto que empresas que possuem capacidades dinâmicas diversas apresentam uma maior resiliência financeira. O presente estudo pretende assim responder às seguintes questões “Quais as configurações de capacidades dinâmicas de comércio eletrónico e ambidestria organizacional que contribuem para uma alta resiliência financeira das empresas do setor do retalho? As configurações de capacidades dinâmicas de comércio eletrónico e ambidestria organizacional que contribuem para uma alta resiliência financeira alteraram com a pandemia?”. Para responder a estas questões foi aplicada uma abordagem configuracional através da técnica de fsQCA que analisou os dados de 231 empresas portuguesas do setor do retalho para as capacidades de Informação, Transação e Customização associadas ao comércio eletrónico, Exploitation e Exploration associadas à ambidestria organizacional e, ainda, a dimensão das empresas em estudo. Os resultados demonstraram a existência de 3 configurações suficientes, para período de pré-pandemia, alinhadas com a literatura existente, que contribuem para uma alta resiliência financeira das empresas em análise. Adicionalmente, verificou-se que as 4 configurações apresentadas para as empresas referentes ao ano de 2020 (período de pandemia) revelaram algumas diferenças que poderão estar direta ou indiretamente associadas ao impacto que estas sofreram com a pandemia.


Trabalho final de Mestrado