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Produtividade e Eficiência do Investimento em I&D: Uma Comparação Internacional

Aluno: Marilia Sofia CarriÇo David Barradas


Resumo
Sabe-se que a I&D contribui para o crescimento económico, desempenhando um papel cada vez mais importante. De acordo com este princípio, o presente estudo pretende avaliar a eficiência na utilização dos recursos investidos pelos diferentes países e qual o seu contributo para a produção de conhecimento. Assim, foram utilizadas duas metodologias: (1) a função de produção para analisar o contributo do investimento em I&D, empresarial e não empresarial e do número de investigadores em ETI, empresariais e não empresariais para a produção de conhecimento; e (2) a técnica não paramétrica DEA. Como variáveis para a função de produção utilizou-se o investimento em I&D e o número de investigadores em ETI, agregados em termos empresariais e não empresariais. Como inputs e outputs, no modelo DEA, optou-se pelo investimento em I&D e o número de investigadores em ETI e número de pedidos de patentes pela via PCT e o número de artigos científicos e tecnológicos publicados, respectivamente. Concluiu-se na análise pela função de produção não se verificarem economias de escala e existir uma elevada correlação entre inputs e outputs, embora com alguns outliers notáveis (China e Rússia). Relativamente à análise de eficiência no período 2000-2009, chegou-se à conclusão que os países mais eficientes são a Holanda, a Nova Zelândia, a Suíça, a Itália, o Reino Unido, a Alemanha, os EUA e Malta.


Trabalho final de Mestrado