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Governáncia de áreas científicas emergentes em Portugal: O caso da medicina regenerativa

Aluno: Sara Isabel Mendes Dos Reis


Resumo
O presente estudo dedica-se ao estudo exploratório da governança da Medicina Regenerativa (MR) que recorre à aplicação de células estaminais, em Portugal. Existem grandes expectativas sobre este campo das biociências, que se relaciona com a cura de doenças crónicas para as quais ainda não existe uma cura terapêutica eficaz. A MR inclui qualquer método que substitua ou regenere células, tecidos ou órgãos, com a finalidade de restaurar e restabelecer as condições normais de saúde (Mason & Dunil, 2008). Relativamente às células estaminais, estas são um exemplo de um material biológico cuja aplicação terapêutica enquadra-se no que é entendido por MR, devido à sua capacidade de diferenciação e proliferação noutros tipos de células. Como funcionam e colaboram universidades e empresas deste sector? Para responder a esta questão foram usadas várias fontes. Da análise de indicadores bibliométricos e de patentes de inovação, constata-se como Portugal tem vindo a construir um posicionamento mais sólido no sector, sobretudo a partir de 2007. Do mapeamento de actores presentes em Portugal, destaca-se a recente dinâmica entre universidade e indústria. A pesquisa empírica permitiu ainda caracterizar os fluxos de cooperação entre as universidades, as empresas de biotecnologia que trabalham com células estaminais para aplicação em MR e os bancos de criopreservação de células estaminais do sangue do cordão umbilical de recém-nascidos.


Trabalho final de Mestrado