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A Ascensão Financeira da China: Um desafio para a Governação Económica Global?

Aluno: Frederico De AraÚjo Matias Esteves Da Silva


Resumo
No quadro da governação mundial, a hegemonia dos Estados Unidos da América (EUA) continua a estar presente na economia global, desde a época do sistema de Bretton Woods. Instituições multilaterais resultantes dessa era, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Mundial (BM) continuam a desempenhar funções de supervisão e de apoio financeiro em todo o mundo e concedem aos EUA tem um papel privilegiado ao nível decisões sobre questões económicas e financeiras mundiais de maior relevo. Contudo, a crise de 2008 surgiu como uma oportunidade para economias emergentes como os BRICS para começarem a influenciar a ordem financeira global. Estes países consolidaram a sua posição na economia mundial através de soluções para se estabilizar a economia global com contribuições financeiras ao FMI e liderança no G-20. As reformas e uma economia de mercado, que a China iniciou a partir de 1978 catapultaram a sua economia até 2010. Nesse mesmo ano, tornou-se a segunda maior economia mundial, o país que mais recebe investimento directo estrangeiro (IDE) e que possui as maiores reservas de moeda estrangeira. As reformas e o fortalecimento dos seus mercados financeiros, o papel como credor mundial e tanto os seus bancos como as suas empresas são agora importantes investidores globais. Esta tese de mestrado analisa a ascensão financeira da China e o seu impacto na actual governação económica mundial. A teoria do ?Estatismo Financeiro? é utilizada para debater e avaliar as estratégias financeiras globais da China.


Trabalho final de Mestrado