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A crise financeira e a criação da União Bancária Europeia : efeitos da crise da Covid-19

Aluno: TÂnia Dias Fernandes


Resumo
A crise financeira de 2008 arrasou os mercados e revelou fragilidades especialmente no sistema financeiro europeu. Como resposta à crise e com os objetivos de estabilizar o sistema financeiro e harmonizar os mercados financeiros na Zona Euro, surgiu a criação da União Bancária Europeia. Esta assenta em três pilares essenciais: o Mecanismo Único de Supervisão, que foi implementado a 4 de novembro de 2014, o Mecanismo Único de Resolução, que está em vigor desde 1 de janeiro de 2015 e o Sistema Europeu de Garantia de Depósitos, que ainda aguarda a sua implementação. Com o Mecanismo Único de Supervisão o organismo central, sendo este o Banco Central Europeu, encarregou-se das competências de supervisão prudencial sobre as instituições financeiras de todos os Estados-Membros. O Mecanismo Único de Resolução criou um sistema europeu que permite a resolução de instituições de crédito não viáveis na Zona Euro. Para alcançar uma plena União Bancária, deverá ser implementado ainda um Sistema Europeu de Garantia de Depósitos, que até à data ainda não está em vigor, mas que está programado acontecer até 2025. Evidentemente o ano 2020, criou um certo impasse a este plano de concretização da União Bancária, com o início da pandemia da Covid-19. Para além de atrasar os planos da União Europeia, a pandemia teve e prevê-se que continuará a ter um impacto económico profundo, que está/irá por à prova toda a integração europeia de novo. Esta retrospetiva da crise de 2008 é essencial para definir o que deve ser apurado e qual a melhor maneira de concretizar a União Bancária.


Trabalho final de Mestrado