Aluno: Ana Marta De Almeida Rodrigues
Resumo
A ambiguidade do papel da União Europeia na cena internacional tem representado uma das grandes questões para toda a sociedade internacional, incluindo para a própria Europa em que mais do que nunca os seus Estados membros devem determinar até onde estão dispostos a ir em nome da defesa de interesses comuns.
A nova Política Comum de Segurança e Defesa (PCSD), renomeada pelo Tratado de Lisboa, substituiu e ampliou o anterior mandato da Política Europeia de Segurança e Defesa (PESD).
A crise política e militar na Líbia será o nosso caso de estudo. Adotaremos como referencial político o Tratado de Lisboa que, tendo abolido a estrutura dos três pilares comunitários, e criado novos instrumentos e mecanismos por forma a agilizar os processos de tomada de decisão e a circulação de informação na União, se vê ainda bastante limitado na sua aplicação prática.
A resposta chave ao desafio estratégico de uma política de segurança e defesa integrada na política externa europeia reside na necessidade de uma vontade política comum para tornar a União Europeia num ator internacional relevante, no ambiente estratégico atual, capaz de afirmar os seus valores e defender os seus interesses comuns. Só a materialização desta vontade política permitirá concluir que as lições do caso da crise na Líbia foram de facto aprendidas e a União está em condições de concretizar uma nova estratégia decorrente do Tratado de Lisboa.
Trabalho final de Mestrado