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Household Portfolio Allocation, Risk Attitudes and Credit Constraints: Evidence from the Eurozone

Aluno: Cristina Stresna


Resumo
Esta dissertação investiga o efeito que as restrições de crédito e os outros fatores têm sobre a decisão das pessoas, com idade igual ou superior a 50 anos, de participar no mercado de títulos e de ações. Para as restrições de crédito, usámos como proxy a disponibilidade de crédito conforme indicado pelos bancos, usando o inquérito Bank Lending Survey (BLS). Na nossa análise, usámos também micro dados de 2007 e 2011 das duas ondas do inquérito Survey of Health, Ageing and Retirement in Europe (SHARE). A base de dados construída tem dados sobre o mesmo indivíduo em dois anos diferentes, o que permite estudar as mudanças no comportamento antes e depois da crise. Nós usamos modelos Probit, em que a variável dependente é uma variável dicotómica que representa o investimento em ativos de risco. Os resultados mostram que restrições de crédito são estatisticamente significativas e negativamente correlacionadas com a posse de obrigações em ambos os anos estudados. No entanto, obtivemos que as restrições de crédito não são estatisticamente significativas no caso das ações. Outros fatores que reduzem a probabilidade de participação no mercado accionista são: ser do sexo feminino, o número de filhos, viver em Itália ou Espanha e o rendimento baixo, enquanto ser empregado e a riqueza aumentam a probabilidade de participar no mercado das acções. A posse das obrigações é positivamente correlacionada com a idade, viver em Itália ou Espanha, ser empregado e riqueza; e negativamente correlacionada com o número de filhos, baixo rendimento e a inflação.


Trabalho final de Mestrado