Aluno: LuÍs Miguel Tavares Pacheco
Resumo
As alterações climáticas, que se têm acentuado nas últimas décadas um pouco por todo o planeta, têm conduzido a uma crescente preocupação e consciencialização para a urgência ambiental, quer por parte do cidadão comum, mas também dos decisores políticos à escala internacional, que têm procurado promover a redução da emissão de gases com efeito de estufa e a utilização de fontes de energia renováveis.
A presente dissertação propõe-se investigar a motivação do significativo investimento feito em Portugal na capacidade eólica instalada nos últimos 15 anos, tornando o nosso país num dos maiores produtores da Europa de energia eléctrica a partir da força cinética do vento.
Foram consideradas duas hipóteses explicativas, uma assente na existência de uma possível vantagem comparativa de Portugal no âmbito Europeu, relativamente ao recurso endógeno (vento), e uma segunda hipótese suportada na adopção, de forma estratégica, de políticas publicas de promoção e incentivo.
Os resultados obtidos evidenciam que Portugal não dispõe de condições particularmente vantajosas para a instalação de turbinas eólicas para a produção de energia, sendo que a proliferação de parques eólicos no nosso país resulta, no essencial, da estratégia política nacional para o sector energético que, no quadro dos compromissos assumidos com a União Europeia, criou um ambiente empresarial favorável ao investimento no sub-sector eólico em Portugal.
Trabalho final de Mestrado