Aluno: Filipa Calado Mina
Resumo
Este estudo empírico pretende contrinuir para a explicação dos determinantes do refinanciamento da dívida pelos agregados familiares. Apesar da importância atual do refinanciamento, existe um gap de literatura teórica e empírica sobre o mesmo. Este estudo empírico, baseado numa base de dados única proveniente de um gabinete de aconsellhamento de crédito, contribui para prencher esta lacuna, uma vez que descreve as características das famílias que utilizaram os serviços de aconselhamento de crédito e que decidiram recorrer ou não à renegociação da dívida. Além disso, esta pesquisa demonstra uma síntese do enquadramento legal em que o refinanciamento tem sido formalizado em Portugal.
Adoptou-se o modelo binário, cuja variavel dependente é a procura do refinanciamento (ou não) da dívida e foram testados vários fatores explicativos: economico-financeiros, socio demograficos e comportamentais. Os resultados sugerem que o rendimento e a riqueza, a educação, a dimensão do agregado familiar e ser mulher influenciam positivamente o recurso à renegociação. Por outro lado, os fatores com influência negativa na probabilidade de renegociação são a capacidade de pagamento, ser divorciado e a idade do representante do agregado familiar.
Trabalho final de Mestrado