Aluno: JoÃo Amaro Dos Santos Castel-branco
Resumo
A competitividade fiscal entre Estados Membros, traz potenciais benefícios para as
multinacionais aos quais não são acessíveis às empresas domésticas, criando uma vantagem
competitiva não natural. Esses benefícios podem ser traduzidos pela redução de taxas de
imposto sobre lucros e/ou por um conjunto de regras fiscais que permitem a canalização e
alocação de tais lucros, através de royalties, juros e preços de transferência para territórios
com menor carga tributária.
A problemática está não só quando estimula uma distorção da concorrência entre empresas
multinacionais e domésticas, mas também para o comum contribuinte europeu que deve
suportar a soma das receitas públicas perdidas com a evasão fiscal legal.
O estudo tem como objetivo verificar se os argumentos para a competitividade fiscal são
significantes. Tendo uma abordagem diferente de estudos similares anteriores, pretende
comparar dois diferentes indicadores de competitividade fiscal. Um indicador já estudado e
testado (taxas de imposto representado a carga fiscal) e outro criado através de um
questionário feito a especialistas do sistema fiscal de cada estado membro.
Para além de confirmar a maioria das conclusões da literatura anterior, o estudo conclui que
os argumentos à competitividade fiscal estão, de um modo geral, mais fortemente
correlacionados com o novo indicador do que com a carga fiscal. Mesmo devido a limitações
dos dados, o estudo sugere o novo indicador como bom indicador de competitividade fiscal.
Trabalho final de Mestrado