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HEDGE FUNDS vs. MUTUAL FUNDS - Estratégias diferentes. Retornos diferentes

Aluno: Rodrigo Miguel Moutinho GonÇalves


Resumo
A crise financeira que abalou profundamente os mercados financeiros veio tornar evidente que algo estava mal. Com ligações profundas ao fenómeno do "subprime" originário do mercado americano e aos movimentos especulativos geradores de constantes subidas dos preços dos ativos transacionados em Bolsa, muitos especialistas relacionaram rapidamente tais movimentos com os "Hedge Funds", identificando-os como os principais agentes responsáveis pela crise que se instalou. Pelo lado regulamentar, as entidades reguladoras dos mercados financeiros assim como os próprios países, foram tomando medidas no sentido de modificar algumas das regras que permitiram que ela acontecesse. Também os Bancos Centrais "ajudaram" a atenuar os seus impactos injetando quantidades maciças de dinheiro, num processo nunca antes visto. Cada qual no seu campo tentou suster os impactos mas sobre as causas, pouco foi feito porque os princípios sobre o qual o sistema financeiro funciona não foram ainda tocados. De qualquer forma a intenção dessas autoridades é a de proporcionar ao mercado uma maior transparência sobre todos os instrumentos financeiros (nomeadamente os produtos derivados) que são transacionados em Bolsa. O objetivo deste trabalho é estudar, a partir dos indicadores conhecidos, os níveis de rendibilidade, risco e performance dos "Hedge Funds" de forma a compreender a sua atratividade. Para isso comparamo-los com os "Mutual Funds". Concluímos que os "Hedge Funds" avaliados à luz dos indicadores tradicionais apesar de serem mais complexos do que os "Mutual Funds", apresentam melhores resultados em todos os aspetos considerados.


Trabalho final de Mestrado