Aluno: Ana Teresa Gouveia Roncha
Resumo
Existem vários estudos relacionados com a carteira de investimento dos fundos de pensões, definidos como os patrimónios constituídos com as contribuições para os planos com o objetivo de financiar os benefícios de pensões, e quais as suas implicações no retorno futuro.
A alocação de ativos é contingente às características dos fundos e também ao ambiente económico de cada país onde os planos se estabelecem, tal como as regulamentações, as políticas de impostos, legislação e também características demográficas, como por exemplo a esperança média de vida.
Os estudos empíricos sobre o assunto usam distintas metodologias de estudo relacionadas com a alocação de ativos em cada fundo, encontrando diferentes implicações visto que usam diferentes hipóteses.
A principal pergunta que pretendemos responder e explorar no decorrer deste trabalho é se planos de pensões de benefício definido, contribuição definida e híbridos, que têm diversos riscos, características e objetivos, terão alocações de ativos também diferentes.
Iremos focar-nos neste estudo na gestão de ativos e na diferença entre a carteira de investimento durante onze anos de dez países da OECD. Iremos, também, calcular alguns testes estatísticos a fim de perceber se, dadas as diferenças nos planos de pensões e na alocação de ativos, os mesmos têm retornos diferentes. Adicionalmente, tentamos perceber qual o melhor fundo. A conclusão que foi alcançada considerou que os fundos de pensões híbridos, devido à sua composição, apresentam um retorno superior aos restantes, e portanto é também o fundo mais arriscado, enquanto DC e DB são estatisticamente semelhantes no seu retorno.
Trabalho final de Mestrado