Security selection in post-modern portfolio theory: an application to the European stock market

Neste trabalho, comparamos as carteiras tangentes e carteiras de risco mínimo obtidas com a teoria moderna da carteira (MPT) e a teoria pós-moderna da carteira (PMPT) com o propósito de analisar as diferenças na seleção de ações. Baseamos o nosso estudo num conjunto de 16 ações do índice EURO STOXX 50 e estimamos os inputs com dados históricos entre 1997 e 2015. Para medir o risco na PMPT, usamos a semivariância em relação a três retornos alvo - 0, a taxa de juro sem risco e a taxa de retorno do mercado bolsista Europeu. Para atestar a robustez dos resultados, replicamos a análise estimando os inputs a partir de modelos de equilíbrio. Observamos que as carteiras da PMPT escolhem ações que exibem uma distribuição de retorno com assimetria positiva e/ou leptocúrtica. Adicionalmente, a composição destas carteiras privilegia ações com baixa semivariância, caracterizada por baixa frequência de retornos inferiores ao retorno alvo e/ou baixo desvio médio.