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O papel das Estratégias desenvolvidas e dos Instrumentos criados como agentes do processo de reabilitação do património urbano edificado.

Aluno: Pedro Miguel Das Neves Gonzalez Cabrera


Resumo
A reabilitação e a regeneração urbana são duas faces indivisíveis do processo de revitalização do tecido urbano e de atração do investimento privado. A reabilitação urbana é pouco eficaz sem regeneração urbana. Desenvolverem-se estratégias de reabilitação do edificado sem se pensar no utilizador final, tentar reabilitar determinadas zonas estratégicas não acrescentará grandes benefícios, nem trará grandes resultados, se não abarcar a regeneração urbana. Assim, apesar do trabalho ser sobre reabilitação tornar-se-á, percetível ao longo do documento que a regeneração está sempre presente de forma (in)direta, pois trata-se de um conceito mais abrangente e, através do qual se podem obter benefícios da reabilitação e não ao contrário. É preciso reabilitar, mas não basta reabilitar o edificado, é preciso saber adequar a reabilitação e, se necessário for, transformar o propósito para o qual esse edificado havia sido inicialmente gizado. Assim, a reabilitação só faz sentido caso esteja interligada a um contexto de regeneração urbana e vice-versa. O documento estrutura-se através da análise dos resultados obtidos por via dos inquéritos e entrevistas aos principais atores e intervenientes do setor. Os resultados das entrevistas vêm confirmar os estudos elaborados por parte da CPCI, CIP, AECOPS, WORX, ECORYS UK limited e, a CML, os quais indicam um conjunto de factos e de medidas, que devem ser adotadas, para que a RU possa acontecer. Em síntese, pode-se concluir que as estratégias e os instrumentos de reabilitação urbana por parte dos órgãos de poder central e local têm de se adequar às necessidades dos investidores e utilizadores.


Trabalho final de Mestrado