DIGITALIZAÇÃO E TRIPLE-A NA CADEIA DE ABASTECIMENTO

Recentemente, vários estudos começaram a avaliar empiricamente a agilidade, adaptabilidade e o alinhamento das cadeias de abastecimento. Com a pandemia Covid-19 as cadeias de abastecimento que eram consideradas ágeis, adaptáveis e alinháveis apresentaram um resultando na melhoria do desempenho de interrupção pós-COVID. O que destacou que a capacidade de simultaneamente ser ágil, adaptável e alinhar toda a cadeia de abastecimento para desenvolver uma vantagem competitiva sustentável. Sendo assim, este trabalho tem como principal objetivo estudar o impacto da digitalização nas caraterísticas da adaptabilidade, agilidade, o alinhamento, flexibilidade, inovação das cadeias de abastecimento e consequentemente no seu desempenho na mesma. Primeiramente, os resultados obtidos permitiram concluir que a orientação digital e a digitalização têm um impacto positivo com a agilidade, adaptação, alinhamento, flexibilidade e a inovação da cadeia de abastecimento. Posteriormente, foi ainda possível verificar que a agilidade e a adaptação não possuem um impacto significativo no desempenho da cadeia de abastecimento. Este resultado contrariou diversos estudos que defendiam que a agilidade e a adaptação têm de facto uma relação positiva com o desempenho da cadeia de abastecimento, quer seja por um custo eficiente ou pelo serviço ao cliente. Por sua vez, obteve-se como resultado que o alinhamento, a flexibilidade e a inovação da cadeia de abastecimento detêm de um impacto significativo no desempenho da cadeia de abastecimento, enaltecendo assim diversos estudos anteriores.