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PRÁTICAS DE MANUFATURA ÁGIL NAS EMPRESAS PORTUGUESAS

Aluno: SÉrgio Frederico Lopes Cotovio


Resumo
Com o aumento da competitividade dos mercados e simultaneamente rápida mudança dos mesmos, houve a necessidade de conseguir responder eficientemente a estas oscilações. De forma a conseguir responder eficientemente a esta volatilidade, desenvolveu-se a manufatura ágil, com o foco em produções flexíveis, altamente customizáveis e capazes de responder aos mais diversos requisitos dos clientes. No entanto, trata-se de uma abordagem complexa que obriga a uma adaptação por parte da empresa a uma escala estrutural, o que leva muitos gestores a questionar a sua viabilidade. Neste contexto, no presente estudo foi desenvolvido um modelo conceptual que relaciona a manufatura ágil com a capacidade de resposta aos clientes, a eficiência dos custos e a performance financeira. O modelo foi testado recorrendo a Structural equation modeling, mais especificamente, à metodologia Partial Least Squares (PLS), utilizando os dados obtidos de um questionário, previamente desenvolvido e realizado por inquérito a 298 empresas de manufatura portuguesa. Os resultados obtidos permitem concluir que as práticas de manufatura ágil tem um impacto direto na customer effectiveness e na performance financeira e afetam, ainda, indiretamente a cost efficiency, observando-se, assim, uma relação positiva e significativa com os diferentes desempenhos da empresa, podendo desta forma ser considerada uma mais-valia para as empresas de manufatura.


Trabalho final de Mestrado