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A RESILIÊNCIA DAS ORGANIZAÇÕES DE PRODUTORES DO SETOR AGROALIMENTAR PORTUGUÊS PERANTE A PANDEMIA COVID-19

Aluno: Tiago Jorge Dos Santos Bernardo


Resumo
O recente surto da COVID-19 que está a afetar a sociedade mundial, impõe restrições à circulação e o encerramento de unidades comerciais obrigando a processos de adaptação e resiliência dos vários setores, nomeadamente do setor agroalimentar. Quanto a este último, tem-se verificado, por um lado, dificuldades de escoamento de produtos agroalimentares e, por outro, o crescimento da distribuição dos produtos agroalimentares utilizando comunicação online. Este estudo propôs-se a compreender o grau de resiliência das organizações produtoras agroalimentares perante a pandemia, a partir da perspetiva das organizações de produtores que também atuam como produtores, bem como analisar se o tipo de modelo de negócio sustentável ou a sua ausência influencia o grau de resiliência. O método de recolha de dados utilizado foi o questionário online e foram inquiridas 266 organizações agroalimentares portuguesas, das quais foi obtido um total de 73 respostas válidas. O estudo contribuiu para a compreensão dos determinantes da resiliência das organizações e das respetivas cadeias de abastecimento, e também para compreender a importância que os produtores do sector agroalimentar português dão às características dos modelos de negócios sustentáveis. A análise dos resultados permitiu identificar uma relação entre o grau de resiliência das organizações e o tipo de impacto provocado pela pandemia da COVID-19. No entanto, não foi demonstrada nenhuma contribuição proveniente do tipo de característica de sustentabilidade dos modelos de negócios para a resiliência.


Trabalho final de Mestrado