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criativos precisam-se? criatividade e praticas de GRH

Aluno: Jorge Manuel Rodrigues Amaral


Resumo
Este trabalho visa compreender o papel das práticas de gestão de recursos humanos na orientação da criatividade, enquanto competência estratégica de inovação, em contextos de trabalho. A metodologia seguiu o cenário do estudo de caso, assegurando uma análise descritiva e compreensiva. Com este intuito, desenvolveu-se um Guia para Avaliação de Competências Criativas e Práticas de Gestão de Recursos Humanos. Este instrumento examinou as perceções de uma organização portuguesa sobre a criatividade em contexto de trabalho colocando o foco sob as práticas de Gestão de Recursos Humanos (GRH). Realizaram-se um conjunto de entrevistas (n=5, aos principais diretores de departamento) numa empresa inovadora, que faz parte do ranking Great Place to Work português (SISCOG). Os resultados desta investigação demonstram a influência entre as diversas práticas de gestão de recursos humanos e o desenvolvimento de Competências Criativas (CC) dos colaboradores. Estrategicamente, as políticas de GRH, via as práticas implementadas, podem incrementar a criatividade: recrutando e selecionando, formando, promovendo, reconhecendo e recompensando. Deste modo, promovem-se ambientes, onde a criatividade é um requisito posto à prova. Relativamente às implicações do presente trabalho, estas dividem-se em três grupos: i) teóricas - onde foi apresentada a definição de criatividade e sistematizadas as competências que lhe estão relacionadas; ii) práticas - através da apresentação de um guia de boas práticas gestão de recursos humanos para a inovação, sustentando-se a abordagem das CC; e ainda iii) metodológicas - através da exposição do Guia para Avaliação de Competências Criativas e Práticas de Gestão de Recursos Humanos.


Trabalho final de Mestrado