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RELAÇÃO ENTRE RECOMPENSAS E COMPROMETIMENTO EM AMBIENTE DE TELETRABALHO: ESTUDO EFEITOS DE MEDIAÇÃO

Aluno: Marta Santos Duarte


Resumo
Indiscutivelmente, o impacto do Covid-19 sobre as organizações foi elevado e obrigou ao aumento do ritmo de mudança. A mudança transformacional impôs a adaptação de todos, como por exemplo, a obrigatoriedade do teletrabalho desde meados de 2020 até junho de 2021. Um dos grandes desafios das pessoas e das empresas, consistia em saber gerir a incerteza percebida e, por outro lado, perceber de que forma a incerteza iria alterar à sua posição pessoal em relação ao teletrabalho. Como consequência de todos estes desafios, as organizações tiveram de recorrer a estratégias de enfrentamento para incentivar a força de trabalho. Para apoiar os trabalhadores, as organizações podiam ter recorrido a recompensas quer extrínsecas quer intrínsecas para aumentar comprometimento (afetivo, normativo e calculista), e consequentemente aceitarem de uma forma positiva o teletrabalho. Assim, o objetivo deste trabalho foi analisar em que medida as recompensas se relacionam com o comprometimento e, se essa relação pode ser mediada por outras variáveis, tais como, a incerteza percebida, estratégias pessoais de enfrentamento e a posição pessoal em relação ao teletrabalho. Neste sentido, recorreu-se a uma abordagem quantitativa, na forma de inquérito online, disponibilizado na plataforma GoogleForms. Foram obtidas 169 respostas, recolhidas entre maio e junho de 2021, tendo sido posteriormente tratadas no programa SPSS e efetuada a devida análise dos resultados obtidos. A primeira hipótese (H1) do estudo “As recompensas relacionam-se positivamente com o comprometimento” foi confirmada corroborando com estudos anteriores. Contudo, as restantes hipóteses não foram. Apesar de os resultados obtidos não serem os pretendidos, considera-se que o modelo de mediação proposto é pertinente e representa um contributo empírico e teórico.


Trabalho final de Mestrado