Aluno: Antonio Filipe Peixoto Cordeiro Nunes Melo
Resumo
Serve o presente estudo para tratar um tema que, resultando directamente do factor globalização, está cada vez mais presente em grandes e médias empresas portuguesas: o processo de expatriação. Com a necessidade de se expandir globalmente e colocar os melhores recursos em diferentes países, a empresa opta por enviar de forma provisória colaboradores para ocupar cargos que dificilmente seriam ocupados por colaboradores do próprio país, principalmente numa fase inicial. Desta forma, este estudo vai incidir exactamente na análise dos objectivos e dificuldades associadas ao processo de expatriação, tanto no que diz respeito aos expatriados enviados para Angola, como da empresa que gere e controla o processo de expatriação.
Perante toda a análise realizada pretendo dar algum tipo de suporte a qualquer futuro expatriado que leia esta tese, remetendo e advertindo para o que poderá encontrar no início, durante e no final do processo de expatriação: dificuldades esperadas, como as ultrapassar e acima de tudo o que de positivo pode retirar da experiência. Mais precisamente, procuro explicar que o Departamento de Recursos Humanos deverá realizar todos os esforços para escolher e formar o melhor possível o futuro expatriado, dar-lhe todo o apoio durante a sua estadia em Angola, através de um suporte local ou de mecanismos de comunicação contínua, e, por último, preparar cuidadosamente a sua (re)integração na empresa. Este procedimento não só resultará numa adaptação local mais rápida por parte do expatriado, como tornará maior a probabilidade de sucesso de toda a operação.
Trabalho final de Mestrado