Search button

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL E DESEMPENHO DOS COLABORADORES- um estudo de caso

Aluno: Ana Raquel Robalo Grilo


Resumo
O conceito de inteligências múltiplas de Gardner (1993) levou a comunidade científica a repensar as formas de avaliar as capacidades cognitivas dos seres humanos. Nos anos noventa do séc. XX surge o conceito de Inteligência Emocional, que pretende identificar um novo tipo de inteligência, ligada com capacidades de identificar emoções e usá-las de forma produtiva. Pretendia-se avaliar capacidades de liderança e de desempenho profissional com a utilização da medida de Inteligência Emocional(IE) como inteligência autónoma. O trabalho de Goleman (1996) chamou a atenção dos media para esta questão, mas foram Mayer & Salovey (1993) os primeiros investigadores a abordar a questão da Inteligência Emocional, como uma nova forma de inteligência autónoma das capacidades cognitivas. O avanço do conhecimento científico acerca da Inteligência Emocional tem proporcionado mais informação sobre esta dimensão, em ligação com as capacidades cognitivas, mas continua em discussão qual a melhor escala de medida para avaliar as capacidades de IE, uma vez que se considera que as escalas de autorrelato são insuficientes para medir estas capacidades. Realizámos um estudo empírico, com 113 participantes (masculinos e femininos) numa empresa de serviços utilizando a escala de autorrelato de Schutte et al. (1989) e verificamos que é necessário complementar estas investigações com a escala de desempenho, para conseguir credibilidade científica na medida das capacidades de Inteligência Emocional, por forma a que estas possam assumir capacidade preditora de desempenho profissional.


Trabalho final de Mestrado