The Impact of NPLs on the Bank's Profitability in Portugal

Os principais objetivos desta investigação são, em primeiro lugar, compreender como a gestão do risco de crédito, medida pelo rácio de Non-performing loans (NPL), afeta a rentabilidade dos cinco maiores bancos comerciais portugueses. Em segundo lugar, compreender que indicador de rentabilidade, Return on Assets (ROA) , ou Return on Equity (ROE), é mais adequadamente explicado pelo modelo de regressão escolhido e, finalmente, explorar a diferença na política de gestão do risco entre a Novobanco, que foi alvo de um plano de reestruturação pela Comissão Europeia, e o resto do grupo do banco. A informação é recolhida a partir da base de dados Orbis, PorData e dos relatórios anuais do banco de 2006 a 2021. A metodologia diz respeito a três modelos de regressão OLS para explorar a diferença na política de gestão do risco de crédito entre Novobanco e o resto do grupo do banco. A investigação mostra que a rentabilidade do grupo de bancos é negativamente afetada pelo rácio NPL no modelo (1) e (2) e que as variáveis emergiram como sendo estatisticamente significativas, exceto para o GGDP. Foi possível concluir que o ROA é melhor explicado pelas variáveis escolhidas e, os resultados do modelo (3) revelaram que não havia uma diferença significativa entre Novobanco e os outros bancos do grupo. Os resultados do estudo revelaram que, no caso de Portugal, o rácio entre empréstimos e depósitos, o rácio de Adequação de Capital, a Eficiência Operacional e a dimensão do Banco têm um efeito significativo na rentabilidade do banco. O crescimento do PIB não tem qualquer relação com o sucesso do banco.