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Lojas de conveniência: o impacto do risco percebido na intenção de compra vs. o nível de automação do serviço

Aluno: Luiz Fernando Caruncho Arias


Resumo
Com a ausência de espaço e falta de tempo cria-se o cenário ideal para o crescimento das lojas de conveniência. No entanto, os custos com a mão-de-obra têm peso negativo na rentabilidade do retalho, assim como a necessidade de padronização de atendimento, viabilizando a automação do serviço. No Brasil, o número de lojas de conveniência possui uma elevada taxa de crescimento. Porém, seu nível de automação e utilização de vending machines ainda é baixo comparado com países mais desenvolvidos. A ascensão destes modelos de negócio depende da perceção do consumidor, principalmente no que se refere ao risco. Neste sentido, o objetivo do presente estudo é compreender qual influência do risco percebido na intenção de compra em uma loja de conveniência tradicional e em um modelo vending machine. Para tal, foi feito um estudo explanatório, com recurso a uma amostra não probabilística por conveniência através de aplicação de um questionário online autoadministrado pelos inquiridos, que obteve 431 respostas válidas. Estudos evidenciam que os riscos têm influência direta na intenção de compra. Este estudo visa perceber quais destes riscos possuem maior influência nos modelos de loja e suas diferenças. Os resultados confirmam tal influência e concluíram que a perceção do risco financeiro é o que mais impacta a intenção de compra em ambos os modelos. Além disso, mostra que a perceção de risco é diferente nos dois tipos de negócio e as lojas de conveniência padrão possuem uma intenção de compra mais alta.


Trabalho final de Mestrado