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A Marca Própria na Categoria de Nutrição Infantil: Perceção de Risco e Estratégias Adotadas pelo Consumidor

Aluno: Joana Isabel Da Costa Neto Guerreiro


Resumo
Em muitos países os retalhistas usam as marcas próprias (ou de distribuidor), i.e. marcas desenvolvidas pelos próprios retalhistas ou grossistas, para se diferenciarem dos seus concorrentes e criarem fidelização às suas lojas com base na variedade, qualidade e preço. O acentuado crescimento das marcas próprias nas últimas décadas, fruto da sua crescente popularidade entre os consumidores e evolução em qualidade, continua a atrair a atenção dos pesquisadores. Neste sentido, o presente estudo tem particular importância no contexto de crise económica que muitos países, como Portugal, enfrentam atualmente, visto que a quota de mercado da marca própria tende a aumentar neste tipo de conjuntura. Contudo, o crescimento das marcas próprias não é uniforme em todas as categorias de produto. Sendo a nutrição infantil uma das categorias de produto em que a marca própria tem menor penetração, este trabalho tem como objetivo primordial identificar os mais comuns tipos de risco percebido, bem como as estratégias utilizadas na redução do risco percebido, pelos compradores de bens alimentares destinados a crianças dos 0 aos 2 anos. O comportamento do consumidor, o uso do produto, os desafios enfrentados pelas marcas de produtor e pelas marcas próprias, e as implicações no marketing são discutidas no presente estudo. Este trabalho tem o seu valor e originalidade na abordagem qualitativa utilizada, que proporciona um conhecimento mais preciso sobre este tema, explorando mais profundamente os pensamentos, atitudes e comportamentos dos consumidores.


Trabalho final de Mestrado