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RISCO PERCECIONADO NA COMPRA E CONSUMO DE BEBIDAS NÃO ALCOÓLICAS: MARCA PRÓPRIA VS. MARCA DE FABRICANTE

Aluno: Alina Koval


Resumo
A cada vez maior quota de mercado conquistada mundialmente pelas marcas próprias tem sido o resultado de essencialmente dois fenómenos. Por um lado, o desenvolvimento de alternativas credíveis aos produtos de marca de fabricante, apostando na qualidade, inovação, variedade e preço. Por outro lado, a crise económica vivida atualmente propicia o crescimento da quota de mercado de produtos de marca própria pela maior sensibilidade ao preço. De facto, os consumidores passaram a incluir cada vez mais produtos de marca própria nos seus carrinhos de compras, não só por estes terem geralmente um preço mais baixo, mas também por já percecionarem a qualidade dos mesmos como pouco ou nada inferior aos produtos de marca de fabricante, chegando a dar preferência a alguns produtos de marca própria. Porém, o crescimento da quota de mercado dos produtos de marca própria não tem sido idêntica nas diferentes categorias de produto. Em algumas categorias os riscos percecionados ainda são elevados, levando o consumidor não só a não comprar, mas a nem sequer experimentar produtos de marca própria. Isto faz com que não seja criado conhecimento e familiaridade com estes produtos. Os principais objetivos do presente estudo exploratório são a identificação dos riscos percecionados relativamente a bebidas não alcoólicas de marca própria e as estratégias utilizadas pelo consumidor para a redução desse risco. Segundo uma abordagem qualitativa, recorreu-se à técnica do focus group, que teve por base uma revisão dos estudos já publicados acerca do tema e serviu também de alicerce às questões de investigação.


Trabalho final de Mestrado