O CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento e o Museu Nacional de Etnologia, em Lisboa, convidam-no(a) a visitar a Exposição “Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário”.
A inauguração realizou-se no dia 29 de outubro de 2024, no Museu Nacional de Etnologia.
A exposição “Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário”, patente até 2 de novembro de 2025, no Museu Nacional de Etnologia, em Lisboa, visa apresentar as linhas de força do colonialismo português em África nos séculos XIX e XX, desconstruir mitos, descolonizar imaginários e contribuir, de forma pedagógica e acessível, para uma renovação do conhecimento sobre a questão colonial portuguesa.
A exposição poderá ser visitada nos seguintes horários:
- Terça-feira, das 14h00 às 18h00 – última entrada às 17h30.
- Quarta-feira a domingo, das 10h00 às 18h00 – última entrada às 17h30.
- Encerramento: segunda-feira.
Bilhetes: Residentes em território nacional podem usufruir de 52 dias de entrada gratuita anuais nos museus, monumentos e palácios, em qualquer dia da semana. Menores de 12 anos têm direito à gratuidade. Maiores de 65 anos e jovens até os 24 anos pagam 2,50€. O bilhete normal custa 5€.
O projeto foi concebido e coordenado pela historiadora Isabel Castro Henriques, investigadora do CEsA, para celebrar os 50 anos do 25 de Abril, sublinhando a importância de revisitar, refletir e compreender a história do colonialismo português em África nos séculos XIX e XX para construir um futuro mais inclusivo. É co-organizado pelo CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento e pelo Museu Nacional de Etnologia, com apoio da Comissão Comemorativa 50 Anos 25 de Abril.
Dois eixos centrais estruturam a exposição: o poder da narrativa histórica, que parte do trabalho de pesquisa de cerca de 30 investigadores e investigadoras e do contributo de documentação iconográfica cedida por entidades portuguesas e estrangeiras, para articular texto e imagem que dão voz ao conhecimento histórico; e a voz das culturas africanas, que através de 139 obras de arte nos revela as evidências materiais dos pensamentos e das culturas de África, desafiando os estereótipos perpetuados pela ideologia colonial. Este segundo eixo da exposição é constituído por uma seleção de obras das coleções do Museu Nacional de Etnologia, peças em depósito da Fundação Calouste Gulbenkian e das coleções de Francisco Capelo, Lívio de Morais, Hilaire Balu Kuyangiko e Mónica de Miranda.
A Comissão Executiva da Exposição é presidida por Isabel Castro Henriques e integrada por Inocência Mata, Joana Pereira Leite, João Moreira da Silva, Luca Fazzini e Mariana Castro Henriques, e a sua Comissão Científica, igualmente presidida por Isabel Castro Henriques, é constituída por 20 elementos, entre os quais António Pinto Ribeiro, Aurora Almada Santos, Elsa Peralta, Isabel do Carmo e José Neves.
Mais informações sobre a exposição AQUI.
