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Eventos Culturais

Exposição | Grafologias de um tempo, de Rui Paiva

29 Set / 10 Nov 2022 from 10:00 to 23:00
Claustros, 3º piso

A Comissão Cultural do ISEG promove uma nova exposição nos Claustros do Quelhas no âmbito do 111º Aniversário do ISEG, com inauguração a 29 de setembro, pelas 18:30.

Trata-se de uma exposição retrospetiva do artista plástico e antigo aluno do ISEG Rui Paiva, intitulada Grafologias de um tempo”.

As 38 obras presentes, diversas nas técnicas e nas expressões, permitem observar Pintura como Cantata para uma mandala, Desenho, Peças conceptuais (A Guerra e o Aeroporto) partir de reciclagem do quotidiano) Fotografia (Diálogos) e Instalação (The Kings of In.convenience).

A exposição poderá ser visitada entre as 10:00 e as 23:00 de 30 de Setembro a 10 de Novembro. 

Cantata para uma mandala, 2022 (obra de Rui Paiva)
Acrílico sobre tela
150×120 cm

Biografia

Além de artista plástico, Rui Paiva é economista, escritor e investigador em Relações Internacionais, com enfoque na Ásia, em particular, na China.

Nasceu em Maputo, onde frequentou o liceu e iniciou o curso de economia. Licenciou-se em 1977 no ISEG, onde foi monitor e lecionou por alguns anos, seguindo depois para Macau. 

Trabalhou 13 anos no governo de Macau, tendo sido Responsável pelos Serviços de Economia, Administrador do Fundo de Pensões, membro da Comissão de Fiscalização da Autoridade Monetária e Cambial de Macau e Chefe de Gabinete do S.A. para a Economia, Finanças e Turismo. Na banca em Macau, foi número dois do BPA, e em Hong Kong, Chief Representative do Grupo CGD/BNU.

Iniciou a sua carreira artística com exposições anuais a partir dos anos 90, participando em mais de uma centena de mostras individuais e coletivas. Realce para as individuais em Macau, Hong Kong e Ho Chi Minh City, no Vietname, e coletivas no Japão, Malásia, Macau, Hong Kong, Singapura, e muitas em Portugal.  

A partir de 2000, assumiu a Direção de Património Artístico do BCP, durante16 anos, e foi curador de uma das mais importantes coleções portuguesas no setor da banca, fruto da fusão de coleções de vários bancos.

Foi membro ativo dos Órgãos Sociais da Sociedade Nacional de Belas Artes, por 13 anos, 10 dos quais como Presidente do Conselho Fiscal e os restantes como membro da Direção.

Editou o Livro de Desenhos – Macau. Publicou livros de artista em 2016 e 2022, Nuvem Branca (um Livro de Vida com o nome que lhe foi atribuído no Vietname pelo retratista privado do líder Ho Chi Minh) e Porto Moniz (um registo em aguarela e texto de uma noite de temporal nesta vila madeirense). Ilustrou diversos livros de poetas e escritores de Macau.