Economias Emergentes (1 º Sem 2015/2016)

DCI (Desenvolvimento e Cooperação Internacional 2015) , EIEE (Economia Internacional e Estudos Europeus)

Corpo Docente

JOSÉ MARIA FREIRE BRANDÃO DE BRITO (Responsável)

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Breve introdução

Esta UC integra o 3º semestre de MEIEE, e visa estudar e debater esta problemática nova das economias emergentes e as transformações que introduziram na economia internacional. Com esta UC pretende-se ir ao encontro da procura crescente de respostas a um novo conjunto de questões recentemente surgidas no quadro da era global que vivemos e que poderão, eventualmente, traduzir-se em TFM. Por isso se procura sensibilizar os alunos numa das problemáticas centrais da economia internacional no início do séc. XXI: a transformação, em vários grandes territórios de diferentes geografias, de uma situação de de economias em vias de desenvolvimento (ou mesmo de subdesenvolvimento), para esta nova categoria, que na diversidade que apresente, se pode caracterizar por um renovado conceito de rápido crescimento económico. Depois de décadas de hierarquização mais ou menos estável na economia mundial, apenas marcada por alterações marginais (ou mudança de hegemonia, como aconteceu nas primeiras décadas do séc. XX), desde os finais do século passado, o panorama alterou-se consideravelmente, com a ascensão de muitas economias que antes se encontravam numa estagnação estrutural ou no isolamento internacional. Os casos da China e da Índia atuais, com elevado crescimento e maior abertura ao longo das últimas décadas, são o melhor exemplo desta nova realidade. Todavia, como têm notado diversos autores, numa perspetiva de mais longa duração, ambos os países estão a tentar recuperar a posição que detinham antes da colonização europeia e da Revolução Industrial. Procurar-se-á responder a algumas questões fundamentais na área da economia internacional: Como se pode definir e caracterizar a actual vaga de globalização? Como caraterizar as economias emergentes? Qual o papel das mudanças estruturais e da estratégia no contexto da afirmação destas economias? Como analisar o processo à luz das teorias da economia internacional, nas suas diversas dimensões? Quais as suas bases micro e macro, incluindo financeiras, bem como o seu impacto a estes níveis noutros países? Será um fenómeno sustentável ou passageiro? Como interpretar a variedade das suas instituições? Quais as principais implicações nos vários planos da arquitectura institucional económica e financeira internacional? Através da análise de artigos, livros e outros trabalhos (base de dados, documentos, etc.), a UC procurará responder a estas e outras questões, estimulando a investigação sobre as novas grandes tendências da economia internacional, com destaque para o caso das economias emergentes.