Processo de Bolonha Link
Um dos maiores entraves à mobilidade de estudantes e trabalhadores na Europa é a dificuldade em compreender as notas obtidas em outros países, visto que cada sistema utiliza a sua escala de avaliação. Por exemplo, Itália utiliza uma escala que vai de 0 a 30.
Para resolver este problema, foi criada a Escala Europeia de Comparabilidade de Classificações, que contextualiza os estudantes no conjunto dos diplomados dos últimos três anos. Assim, os empregadores sabem que se o candidato obteve nota A numa determinada unidade curricular, implica que pertence ao grupo dos 10% de diplomados com melhor classificação final dos últimos três anos. Esta escala é usada em paralelo com as escalas nacionais.
Classificação ECTS |
Grupo |
A |
10% dos alunos com melhor nota |
B |
35% dos alunos, em conjunto com a classe anterior |
C |
65% dos alunos, em conjunto com as classes anteriores |
D |
90% dos alunos, em conjunto com as classes anteriores |
E |
100% dos alunos, em conjunto com as classes anteriores |
FX |
Reprovado, mas perto dos mínimos para passar |
F |
Reprovado |